domingo, 4 de julho de 2010

E disso tudo, tirei duas conclusões:

Gravei hoje com Gordo, Bernardo e Laís o cast pro tetadegordo.

Gordo vai fazer a edição ainda antes de colocar no ar...

E antes disso: bebemos, jogamos sinuca, vimos um bêbado sendo expulso do bar, ouvimos karaôke com pagodes antigos, contamos histórias e rimos dos casos e acasos de cada um.

Mas disso tudo, concluí somente que falar não é comigo. Não sou um narrador nato das minhas ideias. Nem mesmo gosto de me ouvir. Sou de escrever, não de falar. Porque escrevendo, você pode seguir uma linha de raciocinio própria. Já quando se está falando, essa linha de raciocinio não é só sua, é também de quem está na sua frente, segurando a língua pronto pra atacar qualquer erro, elogiar qualquer acerto e rir do que convir. Então, fico na minha de escrever mesmo. (mas não me xingue agora, ainda não.)

(não me xinga não. Eu ia, juro que ia, escrever sobre uma história nova, hoje/ontem, mas não deu.)

(e se você tiver lendo isso e perguntando: "Mas ein? Ele tá falando com quem?" não se preocupa, sou eu falando comigo mesmo.)

Ah, eu lembrei duma coisa.

Eu não gosto de finais. Mas tava um dia desses pensando e cheguei a uma conclusão que até me desagradou.
Quando começo uma história, poesia ou conto, e não termino, na verdade, não estou adiando o final, e sim adiantando. A história acaba, sempre. Mesmo que eu escreva o final dela ou não. ( e nisso, explica-se o simples: uma história sem final na verdade é uma história que acabou cedo demais) E a única coisa que posso fazer é ir escrevendo, aumentando, completando, tentando adiar o final.

Cuida de nós, aliás, significa isso. Cuida de nós, apenas pra adiar o final que um dia nós dois teremos.

Então, se cuida. Sem o nós. Essa história do nós só vale pra spiegel, e assim sempre será.

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