quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Reler, mas só daqui x anos.

Tudo que quero(...lie!) nesse momento é escrever. Mas é vaidade minha, lamento.

A vaidade, ah, a vaidade. Quantos significados essa palavra tem.
Hoje escreveria só pra agradar, hoje eu escreveria só pra chamar atenção, hoje eu não teria valores.

Nem nenhuma missão.

Hoje é só vaidade. Se nas patricinhas vaidade é ter roupas novas, comigo é só mostrar uma idéia ridícula com cara de sabedoria. Vaidade: polir uma estátua vazia só pra dizer que é minha.

A culpa é minha. E isso também é vaidade.

Não há nada que eu possa fazer. A culpa é sua.

(cinco segundos de desvio e eu já tô falando disso... =X)

Vaidade, da mesma vaidade que faz a moça elogiada rebolar mais ao andar. Vaidade demais pode matar. Que o diga os donos dos assobios que ecoam quando ela passa.

Vaidade de músico é não errar nota e fazer coisas complicadas. Vaidade de escritor é enrolar o leitor.

( e o assunto ameaça desviar de novo...)

- x -

Para Luiz Fernando, quando você for reler isso num futuro distante,

Caro L.F. , por favor, entenda que esse embromation é pura sinceridade baseada num conselho de uma moça... E o conselho foi um "escreva, apenas escreva e depois não releia, deixe fluir."

E se você por um acaso não se lembrar quem era a moça, saiba que você, L.F. do futuro, se tornou um idiota. Porque ela merecia ser lembrada, quase sempre =X

Do seu não tão querido amigo, L.F.

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