sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Quinta-Feira

Isso me lembra Stephen King... porque ele escreve sem medo. Ele vai entrando no pensamento e escrevendo ao mesmo tempo, e eu não sei fazer isso. Ele vai assim, ó, falando coisas como masturbação, sanguinolência, vontade de matar a própria mãe... e eu não. Eu paro, olho pro que escrevi, penso em você. Morro em você. Corto ali, tudo que você cortaria. Mato cada subentendido como se fosse parte proibida, mato cada segredo que você enjoaria ao ver.

MATO... MATO... como se fosse minha única alternativa. Eu me censuro ao ponto de ter que beber pra me libertar. Me liberto ao ponto de me arrepender de me censurar....

Entende?

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