terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Mas eu ainda sonho.

Hoje tive um sonho bom. Tão tranquilo, que espero não esquecer do sonho nem tão cedo.
Foi um sonho bem simples... Eu acordava (no sonho, não literalmente) e ia pra fora da minha casa... manhã, coisa de ser 6 horas da manhã, ainda com o dia nublado, do jeito que era na época que eu estudava no ensino médio. E esperava. Esperava ela aparecer. Não demorava nem cinco minutos (era uma espera, mas o sonho não ficava nessa espera, mas eu sabia que tinham se passado cinco minutos) e ela me ligava...

- Bom-dia! Ah... vem aqui me buscar?
- Vou, vou... onde você tá?

Não lembro o que ela respondia, mas logo depois eu encontrava ela. Ela, linda, linda e com cara de quem acabou de acordar. Os cabelos dourados um pouco bagunçados, e os olhos azuis cercados por uma olheirazinha engraçada, a mochila com uma alça só no ombro, preguiçosa.

Eu a abraçava, beijava a testa dela, e dava um beijo de esquimó dizendo bom-dia e "tudo bem?". Ela sorria, me olhando nos olhos. E estava tudo bem...

Aí aparecia um pessoal (amigos dela, eu acho) e eu andava com ela de mãos dadas até o lugar que ela e o pessoal pegavam um ônibus. Durante o caminho, conversávamos sobre coisas cotidianas, não lembro direito o que era. Aí quando o ônibus chegava, ela se despedia e ia embora.
Mas era aí que vinha a parte bonita mesmo do sonho.
Eu ia pra casa. O dia virava (novamente, no sonho passava na hora, mas eu sabia que tinha demorado um dia inteiro).
E eu acordava de manhã, do mesmo jeito.
E ela, de novo, estava lá.
No dia seguinte, de novo.
E assim o sonho foi, umas cinco ou seis vezes, até eu acordar de manhã durante a vida real. E até fui pra fora, pra ver se não acontecia de não ter sido só um sonho.

Mas... né...

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