domingo, 3 de julho de 2011

O Confuso Caminho pra Casa

Eu tomo meu caminho pra casa
Nas asas de um tubarão
Na segurança de um não
No vórtex que nos lança
Sempre em direção
Da tal esperança...

Eu tomo meu caminho pra casa
Pego um atalho, calho de cair
Tem um bar logo ali,
Acho que vale a pena
Nem que seja só uma dose
Só um beijo, um cigarro
Uma tosse vermelha
E a certeza que tudo está bem.

Meu caminho pra casa
Sabe, sempre volto sozinho
E quando a luz acaba
E a tempestade aperta
E o frio ameaça
E o medo me congela
Eu lembro que estou sozinho
E que só, tenho que me virar
Nessas horas, eu lembro que não tem jeito
Mas me dá um desespero
Sozinho não,
Só não... xiii....
Eu te conto um segredo
Mas só se você descobrir
Porque esse poema acaba aqui.

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