segunda-feira, 23 de abril de 2012

Preciso de alguém pra me explicar
Qual é a cor da confusão?
É azul, solidão do mar?
Ou branca, sermão em um altar?
Vermelha, desgraçada

Ou não tem cor?
É só aquela confusão desumana?
De um pai rejeitado pela sua criança
De um amor que desanda
De um tiroteio no meio da ciranda?

Sabe qual a graça dos dias cinzas?
Dizer pro nada, que nada está tão mal
Que não possa piorar...
Dizer pro nada, que nada vai dar fim
Em tudo que tento acreditar
Dizer pro nada, que nada vai...
Nada vai...

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