Não posso afirmar com certeza absoluta, mas acredito que a música "Refrão de Bolero" do Gessinger contas duas histórias.
A primeira, na versão original, agitada, desesperada, Gessinger está pedindo desculpas o quanto tem que pedir. Está arrependido de algo. Ele chama a Ana e conta pra ela o como seu erro infantil está perseguindo-o.
Mas na segunda versão, do acústico, ele não chama mais ela. Ana não aparece na música mais, embora os versos que rimem com seu nome continuem (sacana/cigana/engana). O único arrependimento dele aparece quando ele diz "eu fui sincero, sincero"... Dessa vez, é como se ao invés dele pedir desculpa, ela que devesse desculpa à ele.
Ele tirou uma palavra da música... e mudou o ponto de vista inteiro da música. Virou a mesa com uma única cartada.
Que coisa, não?
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