quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Bem e Mal, até onde sei.

Você já foi chamado de bonzinho?

"Sim, já fui"

Bem, bem, muito bem. Quando você ouviu isso, sentiu o estômago embrulhar?

"Hã? Porque sentiria?"

É, você talvez não tenha o porquê de sentir seu estômago embrulhar.

Isso geralmente acontece é comigo.

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É que bem e mal, até onde sei, são diferentes do que tentaram me ensinar. Começa pelo fato de todos quererem arrumar uma definição prática e bem distinta pros dois. E no final, tentam e tentam definir e acabam caindo num ponto comum nojento, que é o "depende do ponto de vista". Quer um exemplo? Ok. Imagina um rapaz. Uma garota. E outro cara aí, namorado da garota. Clássico triângulo amoroso, com uma garota mal-amada, um rapaz apaixonado por essa garota, e um namorado que não quer perder a namorada.

Me ensinaram que todos são capazes de serem bondosos.
Seu desafio é arrumar uma solução onde os três personagens sejam bondosos aí, sem rolar suruba ou poligamia.

Se você arrumou, parabéns, você pode parar de ler isso aqui e sair pro mundo pra ser uma pessoa bondosa e salvar todo mundo.

Caso contrário, não se preocupe, talvez haja solução. Só não caia no marasmo do "depende do ponto de vista".

E caso contrário, acho que já dá pra você entender o porquê que ser "bonzinho" me dá um embrulho na barriga. Porque eu não sei nem definir bondade. Nem acredito nas definições de bondade que me ensinaram. Então, porra, como eu sou bonzinho? Eu nem sei definir maldade, além de duas coisas: evitar dar explicações; e essa outra coisa instintiva que reconheço na hora quando ligo a tv.

Deixa eu te pedir outra coisa?

Não caia no marasmo (sério mesmo!) do "depende do ponto de vista".

Porque isso não é fazer maldade nem bondade. É ainda pior. É evitar fazer ambos.

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