sábado, 3 de abril de 2010

Enquanto isso...

Estou escrevendo uma história. Não era pra ser nada demais, mas isso não me impediu de me empolgar com a idéia.... Queria criar algo onde pudesse colocar todos meus amigos e conhecidos numa situação que eles nunca poderiam realmente viver.

No sentido épico, imortalizar eles.

No sentido cotidiano, distraí-los um pouco da merda que é não ter nada pra fazer.

Só que se prender só aos personagens algumas vezes é chato. E quando vier outras coisas a cabeça, eu vou colocar aqui.

Por exemplo, ultimamente tenho lido bastante sobre mitologia grega... É, por causa do Percy Jackson e os Olimpianos, mas que se foda, a mitologia grega continua foda pra caralho.

Num dia doido desses aí, eu tinha perguntado pra (será que ela deixa eu colocar o nome dela aqui? capaz de não... mas acho que ela sabe quem é, eu só perguntei isso nela.) uma menina que conheço se ela fosse filha de um dos 12 deuses olimpianos, qual ela seria...
Bem, primeiro que ela não conhecia nenhum dos doze deuses, aí eu fui apresentando eles e suas personalidades... Ela no começo respondeu que achava que seria uma mistura de todos eles, pois tinha o ciúme de Hera, a sabedoria pra julgar de Atena, um pouco da loucura de Dionísio, a paixão de Afrodite.... em resumo, ela não soube escolher.

Aí eu mostrei Poseídon, o Deus do Mar pra ela.
Os olhos claros e profundos dela lembram o mar, de longe.
As atitudes imprevisíveis também.
Ela gostou, eu acho, da comparação.

E depois perguntou qual que tinha haver comigo.

Bem, fiquei pensando nisso tempo pra caramba... Perda de tempo, eu sei.
Uma vez eu já quis colocar no orkut que se ao invés de passar perdendo tempo em como conquistar uma garota, eu gastasse pensando em como ficar rico, eu já teria conquistado tal garota. Mas como sou mestre em perder tempo, continuo do jeito que tá.

Em frente... depois de perder tempo pensando muito nisso, achei uma resposta engraçada.

Apolo, o Deus das Profecias, é o que mais tem haver comigo.
Deus da música também, e Deus-Sol....
Começando, é que realmente gosto de pensar no futuro... no que pode acontecer. A história que tô escrevendo fala exatamente sobre o futuro.
E eu já escrevi declarações apaixonadas pensando no futuro... Eu fico em casa acordado muitas vezes sem fazer nada, exceto ouvir música e pensar no futuro. Claro, da maneira mais egoísta possível, somente no meu futuro, ou no futuro das pessoas que vão interferir no meu futuro. Egoísta e humano, fazer o quê...

E no mais, eu já conheci uma vez uma menina que poderia ser Filha de Ártemis, fácil. Pra quem não sabe, Ártemis é a irmã gêmea de Apolo... Deusa da caça, e da Lua.

E essa garota amava a Lua... e assim como Ártemis, optou por ser inalcançável aos homens.
E ela brincava de dizer que nossas atitudes equilibravam o universo. Bem do jeito que os gregos acreditavam que o Sol e a Lua equilibravam a vida terrena.

Vi ela duas vezes na minha vida... E recentemente, tenho tido medo de falar com ela. Consegui fazer tudo errado, sabendo que estava fazendo tudo errado.

E o engraçado, que segundo ela, eu já a fiz chorar... No dia que fui falar do que achava o que aconteceria no futuro. Talvez ela nem lembre disso... Mas eu acho que como bom devoto de Apolo, eu acertei na minha previsão.

E ultimamente, isso não tem saído da minha cabeça...

Acertar o futuro é ruim... porque você se sente mais idiota ainda.

Mas ao mesmo tempo, vou continuar pensando no futuro. Me preocupando demais, ela diria.

E a garota de Poseídon?
Inconstante demais, com aqueles olhos cor do mar num dia de sol. Eu acho que ela já deve ter reparado em muitas coisas, principalmente quando converso com ela... Queria eu saber o que se passa na cabeça dela.

Mas assim, aquelas coisas que se passam na cabeça de uma pessoa e ela não se dá conta.
Aquelas coisas que fazem uma pessoa admirar a outra, aquelas coisas que não sabemos realmente descrever... porque são meio que pensamentos que não tivemos, sabe qual é? É você ver uma pessoa e a achar bonita, ouvir uma frase e achar inteligente, entender uma idéia e achar original e criativa. Você pode criar milhões de padrões pra explicar, mas sabe que não precisa disso tudo. Você simplesmente sabe. Teve um pensamento sem pensar e sabe.

Na história que tô tentando escrever, meus personagens vão ter que fazer isso uma hora.
E na vida real, eu queria ter a sinceridade dela pra poder fazer isso.

Só que não sei como criar o momento pra isso, nem na história, nem na vida real.

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